O projeto está em desenvolvimento na 10e20 Filmes.
Nelson Barretta visita a Antártica há mais de 20 anos como montanhista responsável pela segurança das equipes brasileiras de pesquisa científica que estudam os mais variados aspectos do continente gelado.
Ao longo destes anos ele vem registrando em fotos e vídeos suas impressões, questionamentos e entrevistas com cientistas brasileiros e estrangeiros que visitam ou vivem na região.
O resultado são as “Crônicas do Fim do Mundo”, uma série com episódios curtos, alguns poéticos, outros com entrevistas ou diários de viagem.
Além do Troféu no Festival de Pilotos o filme fez pare da Official Selection do Brazilian Films at Festival de Cannes.
A 10e20 Filmes produz esse documentário em parceria com Valkyria Filmes.
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No dia em que chega em Alter do Chão, Marcos decide nunca mais sair. Mas para isso precisa abrir mão de muita coisa e encontrar meios para se estabelecer. Um filme independente, produzido totalmente sem recursos públicos.
O personagem do documentário é Marcos Motta. Criado em São Paulo, vive há mais de 10 anos em Alter do Chão, às margens do Lago Verde, cercado pela Floresta Amazônica no centro-oeste do Pará. Sua vida sintetiza um dilema conteporâneo: a busca por sua identidade.
A referência, como não podia deixar de ser, é Walden – a vida nos bosques. Thoureau vai viver a beira do Lago Walden, Marquinhos vai viver a beira do Lago Verde, em Alter do Chão.
“Fui para a mata porque queria viver deliberadamente, enfrentar apenas os fatos essenciais da vida e ver se não poderia aprender o que ela tinha a ensinar, em vez de vindo a morrer, descobrir que não tinha vivido.” Henry D. Thoreau.
O filme foi feito totalmente com com recursos privados da própria produtora e graças ao apoio de Chu Cavalcante e foi lançado no Vimeo no sistema “on demand”.
https://vimeo.com/ondemand/piracaia
A Piracaia é um típico churrasco caboclo de peixe, um costume dos descendentes da tribo Borari, hoje moradores da Vila de Alter do Chão. De origem Tupi, o temo significa “peixe assado”, pela junção de “pirá” (peixe) e “kaía” (fogo).
Durante a Piracaia, em noite de lua cheia nas margens do rio Tapajós, nosso personagem reflete sobre o dilema que vive
Uma representação da abundância natural amazônica: o peixe é pescado na hora, a churrasqueira é feita com gravetos verdes retirados da mata e os únicos ingredientes comprados na vila são a farinha, o sal e o limão. A síntese de uma vida simples, ligada à natureza.
Durante os períodos de seca, as águas do Rio Tapajós acompanham o movimento da bacia amazônica, baixam e revelam extensas faixas de areia branca, que formam as praia de água doce e cristalina. A vegetação e a fauna são exuberantes. No rio, há fartura de peixes.
Nesse cenário “selvagem”, romantizado por nosso personagem como modelo ideal de vida, provocamos uma reflexão sobre este dilema: o meio urbano, onde cresceu e formou seu repertório cultural, e uma vida simples e natural dos caboclos pela qual é apaixonado.
Visite a página do filme no facebook:
https://web.facebook.com/piracaiaodocumentario/
E não deixe de ver o filme no Vimeo:
https://vimeo.com/ondemand/piracaia
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